De novas esperanças se fazem os tempos
Que vivemos sem respirar, amorfos e embrutecidos
Por caixinhas mágicas e tapetes voadores...
Esperanças renovadas por raios esclarecidos
Que nos iluminam os sonhos por breves momentos.
Os véus que nos cegam perduram,
Subtis, como soporíferos visuais...
Mas mais do que nunca reconhecemos
-no ritmo lento dos que só agora acordam-
Quem nos cega e não quer ver.
Vamo-nos lentamente levantando,
Despertados pelas vozes dos inconformados,
Que nos incitam a ver através da névoa
Que repelimos, gritando exaltados
"Como nos puderam mentir tanto?"
João Annes,11/07/2005
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