terça-feira, julho 16, 2013

Sobre os Zetas e os Otelozinhos de vão de escada


Querido blog,

O México assistiu a mais um episódio de uma guerra sem tréguas, desta vez a detenção de um dos homens mais perigosos do Mundo, acusado de centenas de crimes, dos quais cerca de 260 são homicídios.

O combate contra os poderes erráticos, que pretendem a subversão e o derrube dos Estados para servir os seus próprios fins, é uma realidade que Portugal não conhece, desde a extinção das Forças Populares 25 de Abril (FP-25) em 1987.

Sejam cartéis de droga no México, as FARC na Colômbia, chefes das Forças Armadas da Guiné-Bissau, ou  a ETA em Espanha, todos estes fenómenos exploram, subvertem e usurpam o poder dos estados.
Quando olho para as fragilidades políticas, jurídicas e sobretudo funcionais do Estado Português, preocupo-me cada vez mais com o futuro deste país onde nasci, e onde quero um dia criar os meus filhos.
A minha preocupação não tem o centro na actual crise política que o país atravessa, mas na forma como a esquerda radical em Portugal começa a mostrar as garras, como se perspectivasse uma nova oportunidade para desencadear um PREC.

Quando um deputado da Nação, independentemente da sua ideologia, faz declarações deste género, e se mantém em funções, então estamos perante a subversão pública dos valores da democracia e do estado de direito.A excessiva tolerância com que as forças vivas do nosso sistema democrático (políticas, cívicas, comunicação social) lidam com estes comportamentos, é fruto de uma cultura criada ao longo de 30 anos num processo calculista de revisionismo histórico, no qual Mário Soares participou, nomeadamente, quando concedeu indultos aos condenados das FP-25, entre 1996 e 97 alguns dos quais voltaram à vida do crime e da violência).

No caso de Otelo, os socialistas foram mais longe, e em 2009 promoveram o terrorista a Coronel (com uma indemnização de 49.000 euros), pela mão dos ministros Teixeira dos Santos e Severiano Teixeira.


Vítima mortal das FP 25

Em 2012, não faltaram as entrevistas e o protagonismo dado a Otelo Saraiva de Carvalho, um homem outrora condenado a 15 anos de prisão, por liderar uma organização terrorista em Portugal, responsável por centenas de crimes, entre os quais 17 assassinatos, 66 atentados à bomba e 99 assaltos a bancos.



É verdade que estes Migueis Tiagos, que populam os corredores da "ala esquerda" do parlamento, não passam de otelozinhos de vão de escada, mas cuja audácia e agressividade só ganham expressão, face à indiferença intimidada das instituições democráticas, que continuamente se deixam subjugar por uma pretensa e hipócrita autoridade moral, que não é património de nenhuma ideologia, nem de nenhum partido.
Faz claramente falta, no espectro social e político, quem assuma o combate político contra a poluição cultural da nossa história, contrapondo com a verdade dos factos, a retórica revisionista e fanática da esquerda. Para que as famílias das vítimas da esquerda em Portugal possam finalmente encontrar paz, num país que deixou o seu sacrifício cair no esquecimento.
Miguelinho, vocês não são "mais do que eles", porque a vossa verdadeira e profunda frustração ideológica, é contra o povo português, que escolhe livremente, desde 1976, um caminho que não é o vosso, um caminho de liberdade e de democracia.Miguelinho, deixo-lhe com uma imagem de um dos teus heróis, e umas citações dos  seus discursos heróicos, cheios de palavras de esperança e liberdade, para se inspirar em futuros posts.


"The U.S. is the great enemy of mankind!" raved Ernesto "Che" Guevara in 1961. "Against those hyenas there is no option but extermination. We will bring the war to the imperialist enemies' very home, to his places of work and recreation. The imperialist enemy must feel like a hunted animal wherever he moves. Thus we'll destroy him! We must keep our hatred against them (the U.S.) alive and fan it to paroxysms!" […]

“A revolutionary must become a cold killing machine motivated by pure hate. We must create the pedagogy of the The Wall!” The Wall is a reference to the wall where Che’s enemies stood before his firing squads.

“What we affirm is that we must proceed along the path of liberation even if this costs millions of atomic victims.”